Poema da misericórdia.
Pavimentada rua
Cinza da cor do céu
Esconde tanta sujeira quando chove
São restos, culpas e ódio,
A escorrer pelos esgotos da rua
Cinza rua que abriga mensageiros cinzentos
Cujas mentes esfumaçadas
São apenas dor e lamentação
De viver na misericórdia
E todo dia perdir perdão
Ao céu nublado
Por ainda não acharem a saída
E sequer o apoio de uma mão.
Cinza massa cinza,
Se trouxe esses mensageiros
Por favor, não faça que virem concreto,
Apenas mais estátuas
E que sequer admirada são.
Deem a chance a eles
De mostrar que toda arte, tem sua beleza
Por mais cinza que foste
Por mais claro que seja.
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1 comentários:
Um grito para acordar os indiferentes!
Parabéns, meu amor!
Continue escrevendo (sempre)!
Beijos.
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